quinta-feira, 18 de abril de 2013

Afetividade na Escola




Afetividade na Relação Aluno x Professor





    O afeto não quer dizer que o professor tem que ficar grudado no aluno com carinhos na tentativa de agradá-lo e sim de sair da zona de conforto e da indiferença. O professor pode ser afetivo e exercer a sua autoridade ao mesmo tempo, pois ela motiva o aluno a se interessar em aprender. Afetividade promove a autoestima do aluno, se o aluno consegue se sentir confortável e estimulado para fazer suas atividades, isso que dizer que ao mesmo tempo em que o professor é afetivo ele também exerce sua autoridade, pois a relação de aluno e professor é de respeito e aprendizado.
   O processo de formação e enriquecimento afetivo da criança nos faz perceber que esse processo é continuo, onde a formação de sentimentos esta diretamente ligada aos valores e evolução da sociedade, ou seja, os sentimentos individuais são construídos com a cooperação do outro e são elaborados com a ajuda do outro, sendo a troca intrapessoal.

Psicologia da Aprendizagem - Abordagem Teoria Humanista


Teoria Humanista => É a teoria da motivação humana com base na hierarquia das necessidades.



Pirâmide de Maslow



   A teoria humanista acredita que todo ser humano nasce com tudo o que precisa para ser feliz, se tudo correr bem ela se desenvolverá normalmente.

   Carl Rogers => Principal teórico da linha humanista, com abordagem centrada na pessoa (de acordo com o seu ritmo, experiências, anseios). Por isso na terapia não chamamos de paciente e sim de cliente pois o sujeito não está passivo na situação e sim ativo, é o centro dela.
   Acredita que a pessoa contém dentro de si o potencial para o desenvolvimento sadio e criativo, atribui o fracasso às influências coercitivas, ou seja, os indivíduos são obrigados a seguirem os padrões determinados pela sociedade...
   
   Nesta teoria a mudança social é baseada na potencialidade humana desde que o sujeito aceite a responsabilidade pela sua própria vida e não pelo condicionamento comportamental. O organismo é o foco da experiência e o campo fenomenal consiste em diferenciar a realidade da percepção.







Psicologia da Aprendizagem - Abordagem Teoria Behaviorista



Teoria Behaviorista => É o estudo do comportamento.


Condicionamento Clássico (Pavlov)
Pavlov descobre que além dos reflexos inatos o ser humano desenvolve reflexos aprendidos.
Percebe-se que o cão salivava não só quando enxergava o alimento (reflexo inato), mas também frente a outros sinais a ele associados, como os passos do tratador ou o som de uma campainha (reflexos aprendidos ou condicionados)  toda vez que tocasse a campainha, o cão receberia o alimento.


Behaviorismo Metodológico (John Watson)
Preocupado com os métodos, trata o ser humano como uma tabula rasa. O controle do comportamento está no estímulo que o precede.


S - R (estímulo gera respostas)


















A Lei do Efeito afirma que aquelas ações que tem resultados agradáveis para o animal (incluindo o homem) tendem a se repetir, enquanto que as que tem resultados desagradáveis, tendem a desaparecer.


Behaviorismo Radical (Skinner)


Radical, vai as origens do problema. O controle do comportamento está na consequência e não no estímulo.


S – R – C (estímulo, resposta e consequência)




Reforçadores:

Positivo – Dar estímulos (coisa gostosa para comer)
Negativo – Retirar algo que seja incômodo (a pedrinha do sapato)


Punições:

Positivo – estímulo aversivo
Negativo – remoção de estímulo reforçador


                                             
Punir ações leva à supressão temporária da resposta.



Exemplo:

                                  

                                   - Respondente (criança chorando de dor)
* CHORO                     - Respondente Condicionado (choro de birra)
(Comportamento)        - Operante (chora para conseguir o brinquedo)






Professor fique atento ao abuso sexual infantil.


   Abuso Sexual Infantil

   Como as crianças passam boa parte do dia na escola, professores e funcionários podem ser a chave para reconhecer os casos de violência. Afinal, ninguém melhor que o professor para perceber comportamentos incomuns em seus alunos. Nem sempre o abuso sexual envolve contato ou violência física. Práticas como exibicionismo, gratificações, telefonemas obscenos e produção de fotos também estão inclusos nesta categoria. E a escola deve estar preparada para lidar com essas situações. Vários educadores ainda não sabem o que fazer diante destas situações, mas muitas vezes, eles são os únicos que podem interromper o ciclo da violência.
   O primeiro passo diante de qualquer suspeita de abuso é conversar com a criança e com seus pais ou responsáveis. Quando o professor conhece o histórico de seus alunos, pode ajudar. Vale lembrar que nem sempre a mãe ou cuidador (a) estará disposta a ajudar, muitas vezes por medo do agressor (provavelmente ela também sofre algum tipo de violência) outras, por pura negligência.


Os principais sinais de abuso sexual

Mudanças no comportamento escolar podem ser indícios de que algo não vai bem.

- Assiduidade e pontualidade exageradas. Chega cedo e sai tarde da escola, demonstra pouco interesse ou mesmo resistência em voltar para casa após a aula.

- Queda injustificada na frequência escolar ou abandono.

- Dificuldade de concentração e aprendizagem, com baixo rendimento escolar.

- Não participação ou pouca participação nas atividades escolares.

- Surgimento de objetos pessoais, brinquedos, dinheiro e outros bens que estão além
das possibilidades financeiras da criança e de suas famílias. Em alguns casos, este pode ser um indício de favorecimento e/ou aliciamento.

- Tendência ao isolamento social com poucas relações com colegas e companheiros.

- Relacionamento entre crianças e adultos com ares de segredo e exclusão dos demais.

- Dificuldade em confiar nas pessoas ao redor.

- Fuga de contato físico.

- Medo ou pânico de certa pessoa ou sentimento generalizado de desagrado quando
a criança é deixada sozinha em algum lugar com alguém.

- Mudanças extremas, súbitas e inexplicadas no comportamento, como oscilações no
humor (momentos de euforia e de depressão, por exemplo).

- Mal-estar pela sensação de modificação do corpo e confusão de idade.

- Regressão a comportamentos infantis, como choro excessivo sem causa aparente ou mesmo chupar dedos.

-Tristeza, abatimento profundo ou depressão crônica.

- Traumatismo físico ou lesões corporais, como o aparecimento de hematomas, por uso de violência física.

- Aparecimento de uma série de problemas de saúde sem causa aparente, como dor de cabeça, erupções na pele, vômitos e outras dificuldades digestivas, que na realidade, têm fundo psicológico e emocional.

    Ao perceber que existem crianças em situação de risco, a escola deve acionar o Conselho Tutelar ou fazer uma denúncia no Disque-Denúncia. É importante que este ciclo seja rápido, quanto mais tempo à escola demorar em agir, mais a vítima estará exposta ao agressor.